Empreendimento de empresário carioca já ganhou três anos consecutivos outros prêmios em categorias do Salão Imobiliário de Portugal

As townhouses do Lisbon Green Valley, a nova fase do Belas Clube de Campo, acabam de ser premiadas no Salão Imobiliário de Portugal 2019 – SIL, em uma das maiores feiras imobiliárias de Portugal, na categoria da Construção Sustentável e Eficiência Energética. O Belas Clube de Campo, empreendimento criado pelo empresário carioca André Jordan, precursor em matéria de sustentabilidade, alcançou níveis inéditos de eficiência energética na construção das novas casas, antecipando o Cumprimento da Diretiva Europeia sobre o Desempenho Energético dos edifícios com necessidades quase nulas de energia (NZEB), exigido a partir de 2021.
As novas townhouses possuem um elevado nível de eficiência energética, com consumo de energia bem abaixo dos edifícios convencionais, e também pela existência de sistemas de produção de energia local, que fornecem as necessidades energéticas, cumprindo os requisitos estabelecidos para os edifícios de habitação NZEB.
Apesar de só vir a ser obrigatório a partir de 2021, o grupo já trabalha na construção sustentável, e tem sido pioneiro em Portugal nesse sentido, com objetivos ambiciosos de desempenho ambiental com um balanço energético próximo ao zero nos novos edifícios.
Gilberto Jordan, CEO do André Jordan Group, esclarece que as mudanças na construção civil precisam ser inovadoras. “Necessitamos uma mudança de paradigma na construção, e assumimos esse compromisso ambiental a nível nacional. No Belas Clube de Campo, desenvolvemos todas as condições para cumprir o Nearly Zero Energy Building. Desenhamos e construímos edifícios incorporando as tecnologias e ferramentas adequadas, o que resulta em casas que podem ser próximas de autônomas na energia que precisam para desempenhar todas as funções”, afirma o CEO do grupo.
Indicadores de desempenho energético asseguram uma melhoria estrutural face à prática de referência
No que se refere às necessidades de energia útil para aquecimento, o valor previsto para as townhouses é de 28,5 kWh/m2 ano, muito abaixo do valor de referência de 49,1 kWh/m2 ano para edifícios NZEB, o que resulta das soluções de isolamento térmico adotadas, da qualidade dos vidros e batentes, entre outras.
A previsão das necessidades anuais globais de energia primária para as townhouses é de 9,2 kWhep/m2 ano, sendo o valor referência para edifícios NZED de 42,6 kWhep/m2 ano. Com isso, o sistema contribui, por exemplo, com equipamentos eficientes de águas quentes sanitárias e climatização. Já os sistemas de aproveitamento de fontes de energia renovável implementados, suprem 85% das suas necessidades energéticas, o que excede os 50% estabelecido por lei para os edifícios NZEB.
O que torna estas Townhouses energeticamente mais eficientes?
Os resultados obtidos pelas townhouses justificam-se pelo conjunto de soluções utilizadas na construção bem como pela utilização de energias renováveis. As paredes exteriores dispõem de um coeficiente de transmissão térmica de 0,4 (W/m2ºC), sendo que o máximo permitido seria de 1,6. Isso torna as casas ainda mais arejadas.
A avaliação da eficiência energética reflete-se de forma positiva também no desenho do projeto. Critérios como orientação solar, disposição de cada zona da habitação, concepção dos espaços, dimensionamento dos vãos e arranjos exteriores, foram profundamente considerados e avaliados previamente.
Em relação à iluminação, estas casas dispõem de soluções que permitem luz natural dos espaços dos compartimentos principais e secundários, como a utilização de clarabóias nas casas de banho, e uma ampla utilização de vidro nas fachadas. A iluminação artificial com luzes tipo LED, tendo sido adaptada à necessidade de iluminação de cada espaço do edifício. Os eletrodomésticos são de categoria A, e as máquinas de lavar louça e roupa são bi-térmicas. Quanto às emissões atmosféricas, as townhouses privilegiam a utilização de equipamentos elétricos como placa de indução, forno elétrico e bomba de calor.
Todas essas soluções permitem reduzir os consumos e assegurar a maior parte da energia local por meio de coletores solares para o aquecimento das águas quentes sanitárias e 18 m2 de painéis fotovoltaicos que alimentam uma bateria integrada de 3kWh, expansível até 24 KWh, dispondo também de um sistema avançado de gestão da energia.
Estas medidas são conjugadas com outras como a já incluída instalação para carregamento de carro elétrico, depósito para águas pluviais de 5.000 litros, rede separativa de esgotos para águas cinzentas e negras, com aproveitamento das cinzentas para uma rede dedicada aos vasos sanitários, após tratamento.