Evento acontecerá na inauguração da exposição LINHA DO TEMPO.

O Instituto Gustavo Rosa lança o livro GUSTAVO ROSA – A INVENÇÃO DO PARAÍSO, com noite de autógrafos e abertura da exposição LINHA DO TEMPO, no dia 5 de novembro, às 19h, na sede do Instituto, na rua Veneza, 920, Jardim Paulista.
O livro é a primeira publicação de arte do Instituto Gustavo Rosa, IGR. A curadoria é de Jacob Klintowitz, um dos mais respeitados e importantes críticos de arte do país. Em seu ensaio, a trajetória vivida pelo artista nos quase 50 anos em que transformou telas e outros suportes em poesia pictórica, trazendo à luz um lúdico universo artístico repleto de cor, alegria e alto astral. “O que se pode dizer com clareza é que Gustavo Rosa tinha extraordinária capacidade de síntese formal, o que o aproximava de artistas como Paul Cézanne, Paul Klee, Constantin Brancusi, Pablo Picassoe, no Brasil, de Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Milton Dacosta, Di Cavalcanti. E certamente Botero tornou-se para Gustavo uma Referência”, fala Klintowitz sobre a obra do artista.

Em GUSTAVO ROSA – A INVENÇÃO DO PARAÍSO 80% das obras são inéditas e fazem parte do acervo de colecionadores, que desde já estão convidados a levarem suas obras ao IGR para a certificação, sem nenhum custo. O pintor falava em uma produção de quase 5 mil obras que traduzem sua paixão pela figura humana tornando os meninos empinando pipas, o sorveteiro, os palhaços, o padre, a freira, o vendedor de hot dogs e tantos outros, personagens que eram o espelho da sociedade vibrante do pós-guerra.
Destas 5 mil obras, 1.131 já foram catalogadas pelo IGR, entre janeiro de 2014 e junho de 2019, com certificado de autenticidade em papel filigranado com mais de 8 itens de segurança, incluindo selo holográfico void e até mesmo a imagem de seu verso, mostrando a excelência do trabalho. Este lançamento também pavimenta a futura publicação do Catálogo Raisonné de Gustavo Rosa (documentação qualificada de todos os trabalhos).

Na mesma data será inaugurada a exposição LINHA DO TEMPO, com a trajetória do artista. Gustavo Rosa nasceu em 1946, em São Paulo, e com 18 anos participou de uma coletiva que lhe rendeu o elogio do pintor Di Cavalcanti: “este rapaz tem um traço muito bom”. A partir daí Gustavo estabeleceu com ele uma afeição, no início respeitosa, que se transformou com o passar dos anos em amizade verdadeira até a morte do precursor do modernismo no Brasil.
Nesta exposição, público e crítica terão a oportunidade de entrar em contato com a pouco conhecida produção de Gustavo Rosa entre os anos 60, 70 e 80. Estão na LINHA DO TEMPO as principais exposições em que Gustavo Rosa participou, críticas da época além de algumas premiações. Entre eles o prêmio principal outorgado por Walter Zanini e Pietro Maria Bardi, em 1969, no 1º Festival das Artes Interclubes de São Paulo.